sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

LITERATURA PATOENSE: A POESIA DE EVERALDO NÓBREGA

ÀS VEZES


Às vezes
Quando se gosta
Há coisas que não se entende
Nem se compreende.

Às vezes
Quando se gosta
Não importa o quando
Mas sim o quanto.

Às vezes
Quando se gosta
Valem os bons sentimentos
Mais que os momentos.

Às vezes
Quando se gosta
Percebem-se os segredos
Num toque de dedos.

Às vezes
Quando se gosta
Mesmo se ficando mudo
Um olhar diz tudo.

Às vezes
Quando se gosta
Há surpresas do destino
Pelo nosso caminho.

Às vezes
Quando se gosta
Sentimentos adormecidos
Despertam enternecidos.

Às vezes
Quando se gosta
Não se ousa nominar
O sentir, o amar.


HOMENAGEM

Querida e amada amiga
Hoje me lembrei de você.
Mas como, pessoalmente,
Não posso como queria
Dar-lhe uma rosa real
Mando-lhe, eletronicamente,
Lindo bouquet virtual.


EM PRETO E BRANCO

No retrato em preto e branco
Lá está a menininha
Segurando a bonequinha.
Em verdade, em verdade,
Duas bonequinhas são
Cada qual de um artesão.

Mas logo por simpatia
Fui notar a garotinha
Com jeito de princesinha.
Pequenina ela é
Tendo porte elegante
E presença bem marcante.

Também tem cabelos curtos
E dois bonitos olhinhos
Brilhando no seu rostinho.
Com seu olhar de criança
Reflete todo o carinho
Contido no semblantinho.

E no jeitinho feliz
Dá ao mundo alegria
Com a sua simpatia.
No retrato em preto e branco
Que menina bonitinha
Com a sua bonequinha!


Fonte: Google


Everaldo Nóbrega nasceu em São Mamede - Paraíba, mas foi criado em Patos, por esta razão considera-se patoense. É advogado, jurista, escritor e poeta. Algumas de suas obras são: Filigranas da vida, Escaninhos da memória e Travessias: contos, crônicas e poesias.

Viu como são bonitos os poemas de Everaldo Nóbrega?

Qual deles você mais gostou?


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